Sinopse
Irene e Filomena, as mães, Sónia e Miguel, os filhos. Daniel Sampaio, o elemento aglutinador e reflexivo em breves incursões nos relatos-monólogos que nos vão desvendando os conflitos. E uma Casa Encantada, ponto de chegada e de passagem para a fuga. São estes os vértices de que partimos para uma viagem ao âmago do abismo em que estas quatro personagens mergulham. E arrastam-nos com elas até ao vórtice, onde os silêncios não se escutam, onde as palavras não se compreendem, onde os desencontros emergem, onde a solidão dói, a ideia da morte surge como libertação, a dor física auto-infligida serve para «trocar dores» e alivia, e a crueldade entre os jovens pode atingir o limite. Que preço tem de se pagar por se ser diferente? Em que momento a personalidade se modifica e porquê? Quando é que o ténue fio do equilíbrio emocional se quebra? Quem é responsável? A quem atribuir culpas? E será que as há? Com a sua vasta e riquíssima experiência profissional, Daniel Sampaio dá-nos as pistas, tenta encontrar as respostas, ganha a confiança de quem no maior dos desesperos o procura. Ele é a ponte para essa terrível fronteira em que a realidade se perde e o abismo espreita.
Opinião
Gostei de ler este livro, aliás gosto de todos os livros de Daniel Sampaio, dá-nos a conhecer um mundo que às vezes nos passa ao lado.
Este é sobre o lado mais sombrio dos nossos adolescentes, e mais uma vez fiquei com a sensação que os miúdos sim porque para mim os adolescentes ainda são miúdos que não sabem nada da vida, que fazem tempestades com coisas que não têm interesse nenhum.
Neste caso é sobre desgostos de amor, ao ler os relatos só me passava uma coisa pela cabeça, esta gente é parva com 18 anos a querer morrer por um fim de namoro, tão completamente parvos, arranjam outro é simples. Coitados é dos pais esses sim coitados.
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