Mais um do MEC que acabei.
Mais do mesmo (mesmo bom:)), tenho estado a ler os livros de crónicas assim de uma assentada e tem me sabido muito bem.
Este livro foi muito engraçado de ler, acho que foi um pouco mais sério que o anterior (os meus problemas)
mas cheio de ironia na mesma.
Quado digo engraçado deve -se ao facto de ter sido escrito na altura que Portugal aderiu à CEE, e MEC faz uma sátira perfeita de como estava Portugal na época, o povo estava extasiado, com o dinheiro que vinha de todos os lados, todos tinham de ser ricos, todos tinham de viver bem, vivia-se cego com todas as pseudo oportunidades, não havia emigração nessa altura, e o que havia eram os deputados que fugiam para a nova Europa, para o seu cargo em bruxelas em busca do el dorado.
Qual visionário que dizia (já naquela altura) que andavam todos cegos que qualquer dia é que iram ver as consequências de todo aquele excesso e facilitismo, e foi verdade...
agora leio o livro nesta altura e concluo que sim MEC acertou em cheio caímos a pique e a culpa é nossa, só nossa, Ainda um dia deste vinha no DN que durante aquele tempo recebíamos cerca de 9 milhões todos os dias.
Outra crónica fabulosa, foi em relação a Angola, num episódio em que Cavaco apadrinhou a paz em Angola (lutas de tribos entre José Eduardo dos Santos e o já falecido Jonas Savimbi) muito bom ele foi visionário e mais uma vez disse que quem iria precisar e muito de Angola eramos nós e não o contrário.
Por isso teríamos de deixar de ser pretenciosos e passar a ser humildes
e mais assuntos que foram escritos que de facto estam agora a acontecer.
Recomendo vivamente.
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