"...Entre a História e a actualidade, os mistérios do amor e da morte.
"A Flor do Sal" fala-nos da construção de um livro sobre um marinheiro do século XV e sobre o episódio de que ele foi protagonista.
Esse pescador de Cascais, Afonso Sanches (que efectivamente existiu), mais tarde baleeiro e por fim piloto de uma expedição que buscava a Índia a Ocidente, chegou casualmente às costas da América em 1481 (onze anos antes de Colombo) e disso deu notícia ao rei D. João II. Porém, o rei pediu-lhe silêncio sobre o seu achamento, por estar em vias de elaboração o Tratado de Tordesilhas.
Mais de quinhentos anos depois, uma escritora aproveita este facto histórico para elaborar a sua própria ficção – e a sua história cruza-se com a de Afonso Sanches, num romance sobre os mistérios da criatividade, do amor e da morte.
"A Flor do Sal" vem confirmar a maturidade literária de Rosa Lobato de Faria e impô-la como um nome incontornável da nossa mais moderna ficção..."
Acabei de ler este livro e posso dizer que foi uma relação de amor ódio. O livro não é nada complexo, de leitura fácil, história simples. Por isso li-o até ao fim. São duas histórias paralelas. A história de Afonso Sanches o navegador português que chegou à America e a história de dois irmãos gémeos que têm uma paixão secreta. E é ela a irmã que fala com o fantasma Afonso Sanches e ste lhe vai ditando a história.
O livro tem contornos góticos do principio ao fim (o que me agrada bastante) desde a figura da senhora no inicio do livro, o fantasmas e o final da história. Foi giro um livro bastante levezinho. É o que estou a precisar agora, não estou com cabeça para literatura profunda, já que esta gravidez está-me a matar de sono. Nem consigo ler como deve ser.
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